segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O candidato da Aliança, Marcio Lacerda conquista a prefeitura de Belo Horizonte



O clima de guerra entre Marcio Lacerda (PSB) e Leonardo Quintão (PMDB) na disputa do segundo turno das eleições 2008 pela prefeitura de Belo Horizonte, termina com a vitória do candidato da Aliança por BH. O prefeito eleito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), afirmou, em entrevista ao MGTV nesta segunda-feira 27 de outubro, que vai começar a transição da prefeitura nesta terça-feira 28 de outubro. "A partir de amanhã vamos começar a montar nossa equipe de transição" afirmou. O novo prefeito declarou que seu primeiro objetivo será entender como funcionam todos os processos prefeitura de Fernando Pimentel (PT). "Nosso compromisso é continuar e melhorar", afirmou Lacerda.
Logo após a divulgação de sua vitória nas urnas Lacerda participou de uma coletiva de imprensa e declarou que não vai privilegiar nenhum partido na distribuição de cargos. "Não assumi nenhum compromisso com relação a loteamento de cargos", disse. "Vamos procurar montar uma equipe como mais alto nível técnico". Lacerda aproveitou para abordar a crise econômica internacional e prometeu que a crise não afetará os projetos sociais do partido da Aliança por BH.
No primeiro turno, Lacerda começou em posição intermediária nas pesquisas de intenções de voto, mas sua candidatura teve crescimento rápido após o início do horário eleitoral, em 19 de agosto. Ainda em agosto, segundo o Ibope, ele saltou para a liderança nas intenções de voto. Como a vaga pela prefeitura de Belo Horizonte seria decidida no segundo turno, Marcio Lacerda reforçou sua campanha e terminou caindo no gosto da população que o elegeu o novo prefeito de Belo Horizonte com 767.332 votos, o equivalente a 59,12% dos votos válidos.

Ana Flávia Araújo

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Disputa pela prefeitura de Belo Horizonte deixa candidatos em pé de guerra

O clima de guerra instalado entre os dois candidatos reforça o que alguns especialistas em marketing político já teriam identificado, que a eleição na capital mineira voltou a ficar indefinida. Essa reviravolta foi assistida no primeiro turno da eleição na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte e pode se repetir agora no segundo turno. Se no primeiro turno, o empresário Márcio Lacerda, candidato do PSB que tem o apoio do governador Aécio Neves e do atual prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, viu sua esperada vitória escorrer pelos dedos na reta final do primeiro turno, agora é seu adversário, Leonardo Quintão que corre o risco de ver sua eleição escapar. Quintão chegou ao segundo turno encostado em Lacerda e logo na primeira semana chegou a abrir uma margem de vantagem de cerca de 20 pontos percentuais de acordo com as pesquisas do Instituto Datempo e Ibope. Os poderosos aliados de Lacerda, porém, garantem esse quadro já teria começado a se inverter. Essa indefinição, porém, está promovendo um festival de baixarias na eleição mineira. O bate-boca entre os dois candidatos tem sido constrangedor. Numa situação dessas, tudo pode acontecer. O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte Marcio Lacerda, do PSB, acusou o adversário Leonardo Quintão (PMDB) de copiar sua estratégia de campanha e afirmou que essa é a verdadeira razão por trás do avanço do oponente nos últimos dias. Quintão preferiu não responder às críticas, as quais chamou de "desespero político". “Eu não me preocupo com o Marcio. Eu me preocupo com o povo de Belo Horizonte”, disse ele. A apuração na capital mineira deu 43% dos votos a Lacerda e 41% a Quintão. Uma diferença apertada apenas uma semana depois que a pesquisa Ibope deu uma vantagem de 25 pontos percentuais para o candidato do PSB. Que o eleitor mineiro seja consciente em suas decisões, que votem no segundo turno com a mesma firmeza que mostrou no primeiro turno. Opinião própria e ação de autonomia sobre seus atos.
Ana Flávia Araújo

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Crise Financeira no Mercado Mundial



No início deste mês fomos surpreendidos pela crise do mercado financeiro americano e suas conseqüências em todo o mundo. Essa crise começou pelos investimentos imobiliários, bolsa de valores de mercadorias, etc. Ameaçando a estabilidade do mercado mundial. Muitos comparam essa crise tão grave com a grande depressão de 1930, quando os EUA foram quase destruídos com sua economia no fundo do poço. O Brasil ou qualquer outro país do mundo não estão livres de serem afetados por esta crise. Tudo o que acontece nas grandes potências, principalmente nos EUA, alcança todo o mundo em tempo recorde. A bolsa de valores de Nova Iorque e a NASDAK que comandam o mundo, não tem como não sentir o drama.
O Brasil tem bilhões de dólares de reservas, mesmo com a economia equilibrada, já sofre influência da crise americana. Esta semana os juros no Brasil aumentaram, o dólar desceu, as exportações ficaram prejudicadas. O aumento da importação prejudica indústrias de todo país. Por outro lado muitas cidades que recebiam dólares de pessoas que moravam nos EUA, estão recebendo estas pessoas de volta sem dinheiro e frustrados pela crise. Então, se a crise for persistente, temos que estar preparados para um efeito colateral desta crise americana por aqui.
A boa notícia dessa crise é que as empresas sustentáveis estão se saindo muito melhor que as outras, provando que a visão de responsabilidade sócio-ambiental dá mais estabilidade e condições para superar crises de liquidez e confiança como a de agora. Essas empresas estão mais bem preparadas para enfrentar desequilíbrios no mercado financeiro, pois sua estratégia se apóia na sua saúde financeira sem esquecer seu papel social e de preservação do meio ambiente.

Ana Flávia Araújo

domingo, 5 de outubro de 2008

Violência no Brasil sobe ao topo





A sociedade brasileira entrou para o grupo das sociedades mais violentas do mundo. O país tem altos índices de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e familiar. É necessário que órgãos competentes descubram o porque desses elevados índices. O governo tem usado ferramentas impróprias e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência.
No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o excesso de liberdades, também produzem desrespeito. E o desrespeito produz desejos de vingança que se transformam em violências.


A população brasileira precisa se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência. No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.

Para melhor orientar a sociedade, a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte apresentou no dia 18/09/08 uma palestra divulgando o PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Participaram da palestra estudantes, professores funcionários, o jornalista Eduardo Costa, o tenente coronel Carlos Matos Calixto, o sociólogo Luiz Flávio Sapori entre outros autoridades para falar da violência no Brasil e apresentar propostas e soluções para acabar de vez com tanta marginalização.
Ana Flávia Araújo