domingo, 5 de outubro de 2008
Violência no Brasil sobe ao topo
A sociedade brasileira entrou para o grupo das sociedades mais violentas do mundo. O país tem altos índices de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e familiar. É necessário que órgãos competentes descubram o porque desses elevados índices. O governo tem usado ferramentas impróprias e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência.
No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o excesso de liberdades, também produzem desrespeito. E o desrespeito produz desejos de vingança que se transformam em violências.
A população brasileira precisa se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência. No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.
Para melhor orientar a sociedade, a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte apresentou no dia 18/09/08 uma palestra divulgando o PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Participaram da palestra estudantes, professores funcionários, o jornalista Eduardo Costa, o tenente coronel Carlos Matos Calixto, o sociólogo Luiz Flávio Sapori entre outros autoridades para falar da violência no Brasil e apresentar propostas e soluções para acabar de vez com tanta marginalização.
Ana Flávia Araújo
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