quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Quedas nas bolsas de valores afetam o orçamento doméstico
A crise do sistema bancário nos Estados Unidos tem provocado quedas generalizadas nas bolsas de todo mundo e muitas dúvidas sobre a economia global. A Bolsa de Valores de São Paulo também vem sofrendo com grandes quedas, o valor do dólar voltou a subir e o crédito internacional ficou mais difícil. O mundo civilizado, como um todo, atravessa momentos difíceis em sua economia, tal crise, atinge todos os segmentos sociais, porém compromete de maneira mais dramática parte da população menos favorecida.
Esses reflexos têm dificultado o equilíbrio doméstico dos brasileiros principalmente à classe menos favorecida, que compromete de maneira drástica o desenvolvimento de suas necessidades básicas, como saúde, moradia, educação e alimentação, tendo que, na maioria das vezes recorrer a empréstimos, cartões de crédito, agiotas, trabalhos paralelos como forma de suprir estas necessidades, ocasionando o desequilíbrio do orçamento doméstico. Em tempos de crise econômica o ideal é planejar o orçamento doméstico para manter o equilíbrio financeiro e atravessar a fase sem maiores prejuízos. Para isso algumas dicas para superar a crise já estão sendo oferecidas pela internet.
O desaquecimento da economia global em função da crise financeira mundial mostrou que a mudança de pequenos hábitos diários pode fazer uma enorme diferença no final do mês. Para a dona de casa Luciana Aparecida da Silva, 46 anos, seu orçamento doméstico aumentou aproximadamente 20% nos últimos meses.” Mas procuro sempre por ofertas em diferentes supermercados e substituo sempre um alimento por outro, alem de todos dentro de casa colaborarem para economizar água, luz e telefone”. Afirma
Ana Flávia Araújo
PREFEITO DE BELO HORIZONTE INAUGURA NOVO TRECHO DA AVENIDA ANTÔNIO CARLOS
O prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) e o governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) inauguraram no dia 11 de novembro de 2008 mais uma etapa da duplicação da Avenida Antônio Carlos, na Região Noroeste da capital mineira. O trecho de 600 metros entre as ruas Aporé e Operários, no Bairro Aparecida, terá quatro faixas para tráfego misto em cada sentido, além de uma via exclusiva para ônibus e táxis no centro do corredor. O novo trecho se integra ao já finalizado há alguns meses, o que permite aos passageiros de ônibus viajar entre o Bairro Aparecida e a Pampulha na via exclusiva.
O novo trecho da Avenida Antônio Carlos se integra ao já finalizado há alguns meses, permitindo aos passageiros de ônibus viajar entre o Bairro Aparecida e a Pampulha na via exclusiva. A Secretaria Municipal de Políticas Urbanas prevê a entrega de outra fase da obra, no Complexo da Lagoinha, mês que vem. Ali estão sendo construídas ligações entre as avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Pedro II e Contorno. O principal objetivo da obra é diminuir o tráfego de passagem do Centro para que o trânsito flua melhor no segmento, que recebe cerca de 70 mil veículos diariamente, mas o cidadão só deve usufruir de todos os benefícios da obra em 2011, ano previsto para a conclusão.
Fernando Pimentel aproveitou o evento para apresentar o novo layout dos ônibus da capital e sua parafernália eletrônica. A nova frota terá imagens de quatro belos cartões-postais da capital, com imagens sombreadas, dos arcos do Viaduto de Santa Tereza, do obelisco da Praça Sete, da Igrejinha de São Francisco de Assis, na Pampulha, e do Edifício Niemeyer, na Praça da Liberdade. No interior, os assentos reservados para idosos, gestantes, portadores de deficiência físicas e obesos mudam de vermelho para amarelo.
Também foi apresentado o SitBus, conjunto de inovações tecnológicas previsto para melhorar a operação dos ônibus. O contrato prevê a instalação de câmeras, software para contagem de passageiros e GPS nos ônibus, entre diversos outros equipamentos. O rastreador servirá para a empresa fiscalizar o cumprimento de horários e rotas pelas empresas, Além disso, será a base do InfoBus, sistema que informará, nos pontos, qual é o tempo restante para a chegada do coletivo, mas o cronograma de instalação levará vários anos.
Segundo a estagiária de jornalismo, da BHTRANS, Gabrielle Riquelme 27 anos, com a municipalização da gestão do transporte coletivo em Belo Horizonte, a BHTRANS promove ações visando melhorias no sistema de fiscalização e no controle dos serviços do transporte coletivo na capital. “Uma parceria onde a população só tem a ganhar”. Afirma.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O candidato da Aliança, Marcio Lacerda conquista a prefeitura de Belo Horizonte
O clima de guerra entre Marcio Lacerda (PSB) e Leonardo Quintão (PMDB) na disputa do segundo turno das eleições 2008 pela prefeitura de Belo Horizonte, termina com a vitória do candidato da Aliança por BH. O prefeito eleito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), afirmou, em entrevista ao MGTV nesta segunda-feira 27 de outubro, que vai começar a transição da prefeitura nesta terça-feira 28 de outubro. "A partir de amanhã vamos começar a montar nossa equipe de transição" afirmou. O novo prefeito declarou que seu primeiro objetivo será entender como funcionam todos os processos prefeitura de Fernando Pimentel (PT). "Nosso compromisso é continuar e melhorar", afirmou Lacerda.
Logo após a divulgação de sua vitória nas urnas Lacerda participou de uma coletiva de imprensa e declarou que não vai privilegiar nenhum partido na distribuição de cargos. "Não assumi nenhum compromisso com relação a loteamento de cargos", disse. "Vamos procurar montar uma equipe como mais alto nível técnico". Lacerda aproveitou para abordar a crise econômica internacional e prometeu que a crise não afetará os projetos sociais do partido da Aliança por BH.
No primeiro turno, Lacerda começou em posição intermediária nas pesquisas de intenções de voto, mas sua candidatura teve crescimento rápido após o início do horário eleitoral, em 19 de agosto. Ainda em agosto, segundo o Ibope, ele saltou para a liderança nas intenções de voto. Como a vaga pela prefeitura de Belo Horizonte seria decidida no segundo turno, Marcio Lacerda reforçou sua campanha e terminou caindo no gosto da população que o elegeu o novo prefeito de Belo Horizonte com 767.332 votos, o equivalente a 59,12% dos votos válidos.
Ana Flávia Araújo
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Disputa pela prefeitura de Belo Horizonte deixa candidatos em pé de guerra
O clima de guerra instalado entre os dois candidatos reforça o que alguns especialistas em marketing político já teriam identificado, que a eleição na capital mineira voltou a ficar indefinida. Essa reviravolta foi assistida no primeiro turno da eleição na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte e pode se repetir agora no segundo turno. Se no primeiro turno, o empresário Márcio Lacerda, candidato do PSB que tem o apoio do governador Aécio Neves e do atual prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, viu sua esperada vitória escorrer pelos dedos na reta final do primeiro turno, agora é seu adversário, Leonardo Quintão que corre o risco de ver sua eleição escapar. Quintão chegou ao segundo turno encostado em Lacerda e logo na primeira semana chegou a abrir uma margem de vantagem de cerca de 20 pontos percentuais de acordo com as pesquisas do Instituto Datempo e Ibope. Os poderosos aliados de Lacerda, porém, garantem esse quadro já teria começado a se inverter. Essa indefinição, porém, está promovendo um festival de baixarias na eleição mineira. O bate-boca entre os dois candidatos tem sido constrangedor. Numa situação dessas, tudo pode acontecer. O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte Marcio Lacerda, do PSB, acusou o adversário Leonardo Quintão (PMDB) de copiar sua estratégia de campanha e afirmou que essa é a verdadeira razão por trás do avanço do oponente nos últimos dias. Quintão preferiu não responder às críticas, as quais chamou de "desespero político". “Eu não me preocupo com o Marcio. Eu me preocupo com o povo de Belo Horizonte”, disse ele. A apuração na capital mineira deu 43% dos votos a Lacerda e 41% a Quintão. Uma diferença apertada apenas uma semana depois que a pesquisa Ibope deu uma vantagem de 25 pontos percentuais para o candidato do PSB. Que o eleitor mineiro seja consciente em suas decisões, que votem no segundo turno com a mesma firmeza que mostrou no primeiro turno. Opinião própria e ação de autonomia sobre seus atos.
Ana Flávia Araújo
Ana Flávia Araújo
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Crise Financeira no Mercado Mundial
No início deste mês fomos surpreendidos pela crise do mercado financeiro americano e suas conseqüências em todo o mundo. Essa crise começou pelos investimentos imobiliários, bolsa de valores de mercadorias, etc. Ameaçando a estabilidade do mercado mundial. Muitos comparam essa crise tão grave com a grande depressão de 1930, quando os EUA foram quase destruídos com sua economia no fundo do poço. O Brasil ou qualquer outro país do mundo não estão livres de serem afetados por esta crise. Tudo o que acontece nas grandes potências, principalmente nos EUA, alcança todo o mundo em tempo recorde. A bolsa de valores de Nova Iorque e a NASDAK que comandam o mundo, não tem como não sentir o drama.
O Brasil tem bilhões de dólares de reservas, mesmo com a economia equilibrada, já sofre influência da crise americana. Esta semana os juros no Brasil aumentaram, o dólar desceu, as exportações ficaram prejudicadas. O aumento da importação prejudica indústrias de todo país. Por outro lado muitas cidades que recebiam dólares de pessoas que moravam nos EUA, estão recebendo estas pessoas de volta sem dinheiro e frustrados pela crise. Então, se a crise for persistente, temos que estar preparados para um efeito colateral desta crise americana por aqui.
A boa notícia dessa crise é que as empresas sustentáveis estão se saindo muito melhor que as outras, provando que a visão de responsabilidade sócio-ambiental dá mais estabilidade e condições para superar crises de liquidez e confiança como a de agora. Essas empresas estão mais bem preparadas para enfrentar desequilíbrios no mercado financeiro, pois sua estratégia se apóia na sua saúde financeira sem esquecer seu papel social e de preservação do meio ambiente.
Ana Flávia Araújo
domingo, 5 de outubro de 2008
Violência no Brasil sobe ao topo
A sociedade brasileira entrou para o grupo das sociedades mais violentas do mundo. O país tem altos índices de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e familiar. É necessário que órgãos competentes descubram o porque desses elevados índices. O governo tem usado ferramentas impróprias e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência.
No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o excesso de liberdades, também produzem desrespeito. E o desrespeito produz desejos de vingança que se transformam em violências.
A população brasileira precisa se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência. No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.
Para melhor orientar a sociedade, a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte apresentou no dia 18/09/08 uma palestra divulgando o PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Participaram da palestra estudantes, professores funcionários, o jornalista Eduardo Costa, o tenente coronel Carlos Matos Calixto, o sociólogo Luiz Flávio Sapori entre outros autoridades para falar da violência no Brasil e apresentar propostas e soluções para acabar de vez com tanta marginalização.
Ana Flávia Araújo
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
O desafio da monografia
Alunos do 7º período do curso de jornalismo da faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte se preparam para a conclusão final do curso. Dúvida, insegurança e uma pitada de medo é visível no rosto de todos, principalmente nos alunos que estão na sua primeira formação acadêmica. Mas o desafio da monografia é mais uma etapa a ser vencida. E isso impulsiona cada vez mais esses alunos.
Monografia, segundo o dicionário Aurélio significa trabalho em que se pretende dar informação sobre algum tema particular de um ramo de conhecimento. Esse termo assusta e causa dúvida em muitos alunos que estão na reta final da graduação superior.
O aluno do curso de comunicação social/jornalismo, Flávio Manoel de Jesus, 34 anos afirma ter caído de para queda no curso de jornalismo, optou pelo curso somente por oferecer o maior número de vagas por candidatos e logo nas primeiras semanas de aula foi se interessando mais e mais, hoje se declara apaixonado por jornalismo. Afirma ter adorado fazer rádio, o que o levou a freqüentar alguns cursos de locução, já que seu timbre de voz é ideal para locução radiofônica.
Ao se preparar para a monografia optou pelo tema “comunicação interna” voltado para assessoria de comunicação, pois é funcionário de uma grande empresa que presta serviços complementares para o mercado segurador, mais especificamente na área de seguro de veículos auto-motores. O que facilitou e muito a sua pesquisa final de curso. Ao finalizar a monografia o objetivo do aluno e dar continuidade ao plano de comunicação que for feito para a empresa e coloca-lo em prática.
Monografia, segundo o dicionário Aurélio significa trabalho em que se pretende dar informação sobre algum tema particular de um ramo de conhecimento. Esse termo assusta e causa dúvida em muitos alunos que estão na reta final da graduação superior.
O aluno do curso de comunicação social/jornalismo, Flávio Manoel de Jesus, 34 anos afirma ter caído de para queda no curso de jornalismo, optou pelo curso somente por oferecer o maior número de vagas por candidatos e logo nas primeiras semanas de aula foi se interessando mais e mais, hoje se declara apaixonado por jornalismo. Afirma ter adorado fazer rádio, o que o levou a freqüentar alguns cursos de locução, já que seu timbre de voz é ideal para locução radiofônica.
Ao se preparar para a monografia optou pelo tema “comunicação interna” voltado para assessoria de comunicação, pois é funcionário de uma grande empresa que presta serviços complementares para o mercado segurador, mais especificamente na área de seguro de veículos auto-motores. O que facilitou e muito a sua pesquisa final de curso. Ao finalizar a monografia o objetivo do aluno e dar continuidade ao plano de comunicação que for feito para a empresa e coloca-lo em prática.
Ana Flávia Araújo
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Quadro de medalhas do Brasil, nas olimpíadas de Pekim 2008
O Brasil fechou os jogos das olimpíadas de Beijing com 14 medalhas, 3 de ouro, 4 de prata e 8 de bronze em 23º posição no quadro de medalhas, uma triste e vergonhosa realidade do atletismo brasileiro. Os brasileiros esperavam mais dos nossos atletas. O país cede das olimpíadas, China e o país de maior potência mundial, Estados Unidos ficou com o primeiro e segundo lugar com 110 medalhas.
O primeiro ouro do Brasil veio com a natação, Cielo emocionou a todos ao subir no pódio para receber a primeira medalha de ouro na competição. César Cielo estava com a garra dos brasileiros quando se esforçam para ter o que realmente quer, afinal lutou para estar ali competindo com outros nadadores de países de primeiro mundo e com excelente preparação física.
Cadê o país fantástico do futebol? Aquele que tem o maior incentivo no esporte brasileiro, não trouxeram a tão esperada medalha de ouro. O Brasil inteiro lamenta o resultado final. Mas enquanto o futebol masculino, com tanto estrelismo não tem mais a vontade de jogar pelo país. As meninas do futebol brasileiro lutam com garra até o fim. Será que o futebol arte do Brasil está em extinção?
Diego Hipolyto, da ginástica olímpica caiu em sua última apresentação e não conseguiu a pontuação necessária. Diogo se emocionou ao dar entrevista e falar da derrota após anos dedicação aos treinos. Jade Barbosa também se desequilibrou no cavalo e não conseguiu a tão sonhada medalha. Já no vôlei os meninos de ouro do técnico Bernardinho, amargam a triste represe da derrota contra os norte-americanos. Parecia que o Brasil estava jogando contra ele mesmo, com os vários erros fortaleceu ainda mais a equipe adversária. O time tentou, mas não conseguiu jogar o suficiente para emplacar o poderoso saque de Stanley e trouxeram a prata.
Os brasileiros são mesmo emotivos, e essa emoção contagia a todos atletas e torcedores. Em todos os nossos atletas em momentos de dor e de alegria, lá estava a lágrima escorrendo pelo rosto cansado, sorridente e muito esperançosos.
Ana Flávia Araújo
sexta-feira, 30 de maio de 2008
"Maio de 68", quarenta anos depois, o sonho acabou?
A faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, promoveu nos dias 28 a 30 de maio a palestra Maio de 68, o sonho acabou? Com participações de alunos, professores, jornalistas, cientistas políticos, assistente social, sociólogo, médico e simpatizantes que marcaram a época. Os alunos do curso de comunicação social aproveitaram as palestras para se informar com mais clareza sobre o assunto. No dia 28 de maio a palestrante Gilse Cosenza. Assistente social. Formada pela PUC MG, nos anos 60, militante do movimento estudantil e da organização de esquerda Ação Popular, palestrou a partir do tema: um olhar feminino sobre a luta política.
Gilse afirma que foi presa e torturada o que a levou a optar pela clandestinidade, na qual permaneceu por dose anos, acrescenta que história contada em escolas de ensino médio e fundamental é muito fantasiosa, os livros didáticos não
Gilse afirma que foi presa e torturada o que a levou a optar pela clandestinidade, na qual permaneceu por dose anos, acrescenta que história contada em escolas de ensino médio e fundamental é muito fantasiosa, os livros didáticos não
mostram com clareza a realidade do movimento e acrescenta "somente quem vivenciou esse fato histórico da humanidade tem total consciência do acontecido, o reflexo desse movimento é bem nítido em todo mundo o que prova que o sonho ainda não acabou”. A aluna Andréia Cristina Silva, estudante do primeiro período de administração, participou da palestra apenas por curiosidade, pois não se estendia a seu curso, e afirma “saio hoje daqui com uma enorme bagagem cultural, aprendi parte da nossa história que jamais pensei existir”. Para fechar o evento com chave de ouro a faculdade promoveu a apresentação da peça “Cadeiras Cativas”, texto e direção da professora de língua portuguesa da faculdade Estácio de Sá, Cristiane Cândido. A peça aborda diferentes constrangimentos sociais e individuais e mostra como a política influência o comportamento humano.
O movimento Maio de 68 foi um período marcado pela movimentação estudantil ocorrida em paris, na França, que termina em confrontos entre jovens e policiais durante todo o mês de maio, ocasionando uma greve geral. Iniciada por estudantes, conta com a adesão de trabalhadores e espalha-se, posteriormente, para outros países. Rapidamente ela adquiriu significado e proporções revolucionárias, mas em seguida foi desencorajada pelo partido comunista francês, de orientação stalinista, e finalmente foi suprimida pelo governo, que acusou os comunistas de tramarem contra a república.
Em 1968, descontentes com a disciplina rígida, os currículos escolares e a estrutura acadêmica conservadora, estudantes de paris organizam protestos que levam à ocupação da universidade de Nanterre (oeste de Paris), em 23 de março. Em 6 de maio ocorre o confronto entre 13 mil jovens e a polícia. Os policiais lançam bombas de gás lacrimogêneo, respondidas com pedras pelos jovens. Entre os líderes estudantis destacam-se Daniel Cohn-bendit e Tiennot Grumbach. Nos dias seguintes, continuam as manifestações, e cerca de 150 carros são danificados ou incendiados. A princípio, o governo francês fica paralisado. Mas a situação é controlada no final de maio, com violenta repressão. No total são mais de 1,5 mil feridos. O governo de de Gaulle, abalado, sustenta-se no poder somente até abril de 1969.
Os acontecimentos em paris fazem parte de um movimento maior de contestação que ocorre em vários países do ocidente, como Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda (países baixos), Suíça, Dinamarca, Espanha, Reino Unido, Polônia, México, Argentina e Chile. No Brasil houve manifestações estudantis contra o regime militar de 1964 e a reforma universitária proposta pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Alguns filósofos e historiadores afirmaram que essa rebelião foi o acontecimento revolucionário mais importante do século xx, por que não se deveu a uma camada restrita da população, como trabalhadores ou minorias, mas a uma insurreição popular trabalhadores, aproximadamente dois terços dos trabalhadores franceses.
Uma das principais marcas dos protestos de estudantes e operários na França, em 1968, foram os slogans escritos nos muros e cartazes espalhados por Paris Irreverentes e provocadoras, de forte teor surrealista, as mensagens eram dirigidas não só ao poder, aos patrões e à polícia, mas também aos próprios estudantes e às instituições da esquerda tradicional.
Ana Flávia Araújo
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Procura por lan hause aumenta em Belo Horizonte
Procura por lan hause aumenta em Belo Horizonte
As lan houses passaram a ser, em 2007, o principal local de acesso à internet no Brasil, segundo pesquisa divulgada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br). No total, 49% dos internautas brasileiros utilizam a rede em locais públicos pagos.
As lan houses tiveram o maior crescimento na comparação com a pesquisa de 2006, quando eram utilizadas apenas por 30% dos internautas. O acesso doméstico se manteve estável: 40% dos usuários têm conexão com a rede em casa.
Historicamente, o principal local de acesso à rede sempre foi o domicílio. No entanto, desde 2005 as lan houses têm crescido em um ritmo maior que os domicilios. A proporção de internautas que acessam de casa se mantém estaganada em 40%. Isso não quer dizer que o número de computadores nas residências não tem subido, mas indica que o acesso doméstico cresce no mesmo ritmo que a internet no país.
Segundo o proprietário de uma lan house no bairro Dona Clara, BH, Daniel Clemente Pires, de 36 anos. “O crescimento vem acontecendo gradativamente, o que significa uma excelente fase para empresa, O ano de 2007 foi definitivo para impulsionar o crescimento do uso da Internet em centros públicos de acesso pago que se transformaram no local predominante para o acesso à Internet, e acrescenta estamos planejando abrir mais três filiais em diferentes regiões de Belo Horizonte e anexa as mesmas um siber café”.
Outro destaque revelado na pesquisa foi o aumento no ritmo das aquisições domiciliares de computadores em 2007, o equipamento está presente em 24% das residências brasileiras, o que representa aumento de 4 pontos percentuais em relação a 2006. O resultado mostra que os programas de inclusão digital que facilitam a compra de micros pela população por meio do aumento de financiamento e da isenção de impostos estão surtindo efeito.
Ana Flávia Araújo
segunda-feira, 7 de abril de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Fidel sai de cena
Para muitos, ele representa o último expoente de uma era romântica. Para outros tantos, é apenas um ditador cruel. Certo mesmo é que o anúncio de Fidel Castro Ruz, 81 anos, de que não voltará mais ao poder em Cuba marca o fim de uma era.Líder da Revolução Cubana de 1º de janeiro de 1959, o sujeito mundialmente famoso por seu carisma, longos discursos, barba igualmente comprida e pela indefectível farda verde-oliva estava afastado do governo desde julho de 2006, devido a problemas de saúde. Seu irmão mais novo, Raúl Castro, 76 anos, assumiu provisoriamente o poder. Agora, ocupará de forma definitiva o cargo exercido por Fidel há 49 anos, sem interrupções. A renúncia do presidente cubano veio a público no começo da manhã, na capa do jornal oficial Granma. As palavras ocuparam toda a capa e foram definitivas. A meus queridos compatriotas comunico que não aspirarei e nem aceitarei, repito, não aspirarei nem aceitarei, os cargos de presidente do Conselho do Estado e de comandante-em-chefe escreveu. Assim, Fidel não participará da sessão da Assembléia Nacional (parlamento), no próximo domingo, quando serão escolhidos os 31 membros do Conselho. Alegou falta de condições físicas, decorrência diretas da cirurgia no intestino em julho de 2006 e da idade avançada. A nova Assembléia Nacional, eleita no fim de janeiro, tem até 45 dias para escolher o chefe do governo. Desde 1976, Fidel vinha sendo eleito e confirmado em todas os pleitos, que se realizam a cada cinco anos. Eleições, é claro, com candidatos do único partido legal na ilha, o Comunista afinal, trata-se de uma ditadura. A seu modo por meio de mensagens cifradas, Fidel vinha preparando há meses o terreno para o afastamento. No último sábado, anunciou que abordaria um tema de muito interesse em sua próxima reflexão. Em dezembro, surpreendeu ao dizer que não se apega ao poder quase meio século depois de derrubar outro ditador Fulgencio Batista, e que era preciso abrir caminho para as novas gerações. O líder socialista mostra apoio irrestrito a Raúl companheiro de revolução e de luta contra os EUA como seu sucessor. Em seus quase 50 anos no comando de Cuba período durante o qual, como comparação, 10 presidentes passaram pela Casa Branca, Fidel implantou um regime que aprisionou centenas de dissidentes e calou a imprensa, viu-se obrigado a um enfrentar um embargo econômico, mas ganhou elogios pelos bons resultados nas áreas de saúde e educação. Ontem, saiu de cena à sua maneira.
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